AUTISMO - HDT - HOMEOPATIA DETOX - MEDICINA INTEGRATIVA
O AUTISMO
O que é TEA
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) trata-se de um padrão de comportamento caracterizado por um déficit na comunicação social (socialização e comunicação e linguagem verbal e não verbal) e comportamento (interesse restrito e movimentos repetitivos, dificuldades de interação social, manias, apego excessivo a rotinas, hipo ou hipersensibilidade). Vale dizer que o autismo não é uma doença, mas uma síndrome, uma condição.
Causas
Ainda não são conhecidas as causas do TEA.
Segundo estudos científicos, as causas podem ser hereditárias, relacionadas a predisposição genética ou a mutações espontâneas no desenvolvimento do feto e podem explicar apenas uma parte do risco do desenvolvimento do Transtorno do Espectro Autista.
Outros estudos apontam que os fatores externos, ambientais, teriam também impacto sobre o feto. Estresse, exposições a produtos tóxicos, desequilíbrio metabólico e complicações durante a gravidez, tudo isso pode estar relacionado com o surgimento do distúrbio. Crianças prematuras também tem uma maior chance de desenvolver o espectro.
Diagnóstico
No Brasil temos pelo menos 2 milhões de casos de autismo.
O TEA pode ser diagnosticado nos bebês, com mais frequência entre 1 a 2 anos de idade, porém, é possível antes ou depois dessa faixa etária, isso vai depender do quadro clinico da criança. Se os atrasos de desenvolvimento são mais sérios, e por isso mais facilmente diagnosticados, ou se os casos são mais sutis, sendo diagnosticados mais tarde.
O DSM-5 reconhece que indivíduos afetados pelo TEA podem apresentar sintomas associados em diferentes graus, como uma habilidade cognitiva fora do normal (para mais ou para menos), atrasos de linguagem ou alta habilidade de linguagem expressiva, surtos nervosos e agressividade, padrões de início, além de outras condições que estejam associadas.
Sinais
Existem uma série de sinais que podem caracterizar uma criança com autismo. Havendo ao menos 3 destes sinais, é o suficiente para que os pais procurem imediatamente um médico neuropsiquiatria infantil.
São eles:
- Não atender quando chamado pelo nome;
- Não manter contato visual por mais de 2 segundos;
- Fazer movimentos repetitivos sem função aparente;
- Ser muito preso a rotinas a ponto de entrar em crise;
- Não compartilhar seus interesses e atenção,
- Não olhar quando apontamos algo;
- Repetir frases ou palavras em momentos inadequados, sem a devida função (ecolalia);
- Isolar-se ou não se interessar por outras crianças;
- Alinhar objetos;
- Girar objetos sem uma função aparente;
- Não brincar com brinquedos de forma convencional;
- Não falar ou não fazer gestos para mostrar algo;
- Interesse restrito ou hiperfoco;
- Não imitar; Não brincar de faz-de-conta.
Tratamentos
Não existem remédios específicos para o tratamento do autismo, embora haja esforços no meio científico com pesquisas. De acordo com suas particularidades, cada criança deve receber um tratamento personalizado com acompanhamento médico e multidisciplinar. Isso certamente vai corroborar para a melhora da qualidade de vida do indivíduo e da família.
Este tratamento multidisciplinar deve ser composto por diferentes terapias que auxiliam no desenvolvimento das habilidades, sociais, adaptativas e comunicativas, como terapia ocupacional, musicoterapia, fonoaudiologia, entre outros, além de acompanhamento médico com psiquiatra, pediatra e neurologista.
O importante é que este tratamento seja iniciado o quanto antes, ainda que seja somente uma suspeita clínica, pois quanto antes começarem as intervenções, melhores serão a qualidade de vida dessa criança.
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